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Hematologia

Anemia na Doença Inflamatória Intestinal

1. O que é anemia?
Anemia é a presença de níveis baixos de hemoglobina no sangue. A hemoglobina é a substância que preenche os glóbulos vermelhos, também chamados de hemácias, e é responsável por levar o oxigênio dos pulmões para todo o organismo.

2. Por que acontece a anemia?
As hemácias nascem na medula óssea, a partir das células-tronco produtoras de sangue, vivem por 90 a 120 dias e, ao envelhecerem, são retiradas do sangue pelo baço, o fígado e pela própria medula óssea. Nesses locais, elas são destruídas e seu conteúdo é reciclado (principalmente através do reaproveitamento do ferro). A anemia pode ser causada por falta de produção do elemento que carrega a hemoglobina (o glóbulo vermelho em si), pela falha na produção da própria substância, ou pela destruição acelerada das hemácias.

3. Quais são as causas da anemia nos portadores de Doença Inflamatória Intestinal?
A Doença Inflamatória Intestinal é um quadro complexo, com causas variadas e efeitos sobre muitos órgãos e sistemas, portanto neste caso a anemia pode ocorrer por vários mecanismos:
• Diminuição na produção dos glóbulos vermelhos:
- Como a DII é uma doença inflamatória, ela leva à produção de substâncias que são capazes de impedir o crescimento adequado das células que originam os glóbulos vermelhos.
- Falta de vitaminas que ajudam as células a se dividir e dar origem a novas hemácias, como as vitaminas do complexo B (ácido fólico, B6, B12, etc).
• Falha na produção da hemoglobina:
- Por conter ferro em seu interior e por existir em grande quantidade no sangue, a maior parte do estoque de ferro do corpo está em forma de hemoglobina. Por esse motivo, quando há sangramento há perda de ferro.
Pequenos sangramentos podem ter a perda compensada através do ferro aproveitado dos alimentos. Porém, como o corpo permite a entrada apenas de uma quantidade mínima de ferro ao dia (este é um mecanismo de proteção do organismo, pois o excesso de ferro é tóxico), em caso de sangramentos de maior volume ou de sangramentos pequenos - porém contínuos, o ferro alimentar não é suficiente para repor a necessidade, e a carência de ferro acontece.
Há casos onde não ocorre perda de ferro, porém também não há ganho. Isto acontece quando o paciente não consegue aproveitar o ferro dos alimentos ou quando não ingere nem a quantidade mínima necessária.
Finalmente, quando os glóbulos vermelhos são formados, se não há ferro suficiente para formar a quantidade necessária de hemoglobina para preenchê-los, ocorre a anemia.
• Destruição acelerada das hemácias:
- A DII é, no fundo, uma doença onde as defesas do organismo agridem ao próprio corpo e em alguns casos essa agressão pode atingir também as hemácias, levando à destruição de grande número destas, a tal ponto que o corpo não consegue produzi-las em velocidade suficiente para compensar este processo.

4. Qual é o tipo mais comum de anemia nos portadores de DII?
A anemia por deficiência (falta) de ferro. O sangramento que pode ocorrer de forma visível ou imperceptível para o paciente leva à perda de hemácias, portanto à perda de ferro. Como o sangramento acontece frequentemente nos portadores de DII, este tipo de anemia é o mais comum. Além das perdas, a inflamação da mucosa (camada interna) do tubo digestivo, particularmente do estômago e do duodeno, dificulta a entrada do ferro que chega pela alimentação. É um caso típico de ganhar de menos e gastar demais.

5. É possível curar a anemia apenas com alimentação?
Não. Uma boa nutrição é fundamental para a vida, portanto auxilia em todos os aspectos de qualquer tratamento. Mas quando a anemia se estabelece, particularmente quando é devida à falta de uma ou de várias vitaminas, é sinal de que o que se come não é suficiente ou não entra em quantidade suficiente para suprir a necessidade de matéria prima para a produção de glóbulos vermelhos. A reposição de vitaminas necessita ser feita em quantidade adequada às necessidades e oferecida de uma forma que o organismo consiga aproveitá-la completamente. Por este motivo, muitas vezes as vitaminas têm que ser dadas por via injetável, para garantir que realmente alcancem o sangue e façam efeito.

6. O uso de complexos vitamínicos de venda livre, por conta própria, ajuda a prevenir a anemia?
Na maioria das vezes não, e frequentemente pode piorar o quadro do paciente. Os complexos vitamínicos de venda livre contêm grande quantidade de vitaminas e minerais, nem sempre na quantidade adequada para tratar a falta dos mesmos, porém em quantidade suficiente para irritar mais ainda a mucosa do tubo digestivo e causar piora dos sintomas de flatulência, dor, diarreia, constipação ou até sangramento. A escolha do tipo e da composição dos suplementos de vitaminas deve ser feita pelo médico.

7. Frequentemente os pacientes com DII necessitam tomar vitaminas injetáveis por muito tempo, às vezes pelo resto da vida. Por quê?
Mesmo fora das crises, os pacientes com DII podem ter sequelas da doença, capazes de interferir no aproveitamento dos alimentos, como a atrofia da mucosa (afinamento da camada interna do estômago e do intestino delgado). Por melhor que seja a alimentação, as necessidades de certas vitaminas e sais minerais podem não ser supridas adequadamente. Para evitar que a anemia ocorra novamente, o médico pode optar por administrar ferro, vitamina B12 ou outros medicamentos preventivamente, de forma a evitar que os estoques do organismo se esgotem.

8. Algumas pessoas tomam vitaminas injetáveis em doses altas e a anemia não melhora. Por quê?
Quando a causa da anemia não consegue ser controlada, a oferta de “matéria prima” para a formação de glóbulos vermelhos e de hemoglobina pode não ser o suficiente, já que a “fábrica” (ou seja, a medula óssea, o lugar onde as células do sangue são produzidas) pode não conseguir funcionar adequadamente em qualidade ou em quantidade suficiente para garantir a “produção” de acordo com a demanda.

9. Se a anemia persistir por muito tempo, vira leucemia?
Não. A leucemia é um tipo de neoplasia (câncer) que se origina nas células-tronco da medula óssea, ou seja, nas células que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Mutações no DNA das células-tronco são as responsáveis pelo crescimento excessivo e pela formação de células doentes em lugar dos elementos normais do sangue. As células doentes da leucemia ocupam o espaço das células normais do sangue, levando à anemia, à queda de glóbulos brancos normais e das plaquetas. Não existe relação conhecida entre a existência prévia de anemia por falta de vitaminas, inflamação ou por causas imunológicas e o aparecimento de leucemia. Portanto, a leucemia causa anemia, porém a anemia relacionada à DII não leva à leucemia.

Dra. Laura Yolanda Chialanza Garcia
Médica Hematologista | CRM 76949

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